terça-feira, 7 de julho de 2009

19 anos sem Cazuza


Hoje faz 19 anos que Cazuza se foi... o cantor roqueiro exagerado é o tipo de figura que você gostando ou não, faz falta no cenário musical... faz falta na sociedade em si alguem com a personalidade assim... um personagem marcante... que não tem medo de se expor, alegre, irreverente, diferente...

Conhecido como o poeta de sua geração, o artista é lembrado até hoje por sua atitude provocativa, fora e dentro dos palcos, e pela obra que deixou - onde não faltam músicas de protesto, como "Brasil", e baladas, como "O tempo não para", "O Nosso Amor a Gente Inventa", "Preciso dizer que te amo" e por aí vai... Nascido em 4 de abril de 1958, no Rio de Janeiro, Cazuza só descobriu seu talento graças ao teatro. Na montagem da peça "Pára-quedas do coração", do grupo Asdrúbal Trouxe o Trombone, ele soltou a voz e encantou. A partir daí foi um caminho sem volta, confirmado quando achou sua turma: Roberto Frejat (guitarrista); Dé (baixista); Maurício Barros (teclados); Guto Goffi (baterista), formando o Barão Vermelho. Curiosidade Na definição do dicionário, "Cazuza" é um vespídeo solitário, de ferroada dolorosa. Vem daí, provavelmente, o outro significado que o termo tem no Nordeste: o de moleque.
Foi por isso que o pai do cantor, João Araújo, de as
cendência nordestina, certo de que sua mulher Lúcia teria um menino, começou a chamá-lo de Cazuza antes mesmo de seu nascimento. Batizado como Agenor de Miranda Araújo Neto, desde cedo o menino preferiu o apelido. O nome ele só viria a aceitar mais tarde, ao saber que Cartola, um dos seus compositores prediletos, teria sido chamado também de 'Agenor', não fosse um erro do cartório - o sambista acabou sendo registrado como Angenor..


Vale a pena lembrar Nos dias 15 e 20 de janeiro de 1985, o Barão Vermelho se apresentou na primeira edição do festival de música Rock in Rio. No primeiro dia, Cazuza e seus colegas de banda foram os únicos artistas brasileiros a não serem vaiados pelos fãs de heavy metal. A apresentação do grupo tornou-se antológica por coincidir com a eleição do presidente Tancredo Neves que marcava o fim do regime militar no país. Cazuza anunciou esse fato à plateia e, para comemorar, cantou "Pro Dia Nascer Feliz".
saudações baixisticas e uma frase de Cazuza pra todos os insones como eu: "todo dia a insônia me convence que o céu, faz tudo ficar infinito..."

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