segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Chapada dos Guimarães (MT) recebe o primeiro Festival de Jazz






Cravada no centro geodésico da América do Sul a cidade de Chapada dos Guimarães está prestes a receber pela primeira vez o Chapada in Jazz.

Contrabaixos, baterias, saxofones e pianos vindos de alguns cantos do país aportam na pequena e aconchegante Chapada para formar nos dias 13 e 14 de novembro um festival que, segundo o músico e curador do evento, Ebinho Cardoso, já nasce grande.

“Temos grandes nomes do jazz nacional vindo à Mato Grosso participar do Chapada in Jazz e também temos que mostrar que nosso estado é capaz de fazer um belo festival de jazz”, reforça.


Entre um dos nomes mais aguardados está o de Celso Pixinga, de São Paulo, considerado o maior baixista do Brasil e um dos melhores do mundo. Pixinga, que começou estudar piano erudito aos 6 anos de idade, afirma que o rock entrou em sua vida através de Beatles, Led Zepellin, Jimmy Hendrix. A troca do piano pela guitarra seria a primeira de sua vida.
A segunda, já no início da década de 1980, foi uma “troca eterna”. "Foi quando escolhi o baixo. A troca da guitarra pelo baixo foi a coisa mais importante da minha vida musical".


Além de Celso, aportam em Chapada os irmãos potiguares Eduardo e Roberto Taufic.
O primeiro mestre no piano e o segundo, com carreira consolidada há muitos anos na Itália, rei do violão. Juntos, prometem fazer um show memorável. Do Distrito Federal chega o Galinha Caipira Completa, com um nome estranho e um som envolvente, com o melhor que o jazz pode oferecer ao público presente.


No último dia Chapada recebe do Rio de Janeiro Nelson Faria e seu violão mágico, que aproveita as belas paisagens cariocas para se inspirar em músicas da Bossa Nova e tantos outros clássicos brasileiros, como Caprichoso, além de trazer toda sua vasta experiência como músico profissional há 25 anos.
Além dele, tocam o saxofonista Ademir Junior, o Quarteto, única banda mato-grossense a se apresentar e o pianista David Feldman, que toca o instrumento desde os quatro anos de idade, época em que aprendeu que a improvisação é a grande força motriz de inspiração do jazz.



Do gueto o jazz tomou os palcos e o respeito e Mato Grosso recebe o evento inédito com a certeza de movimentação cultural e econômica. “A realização do Chapada in Jazz no município de Chapada dos Guimarães é a certeza de ligar as belezas naturais com um festival que tem tudo para dar certo, acarretando desenvolvimento turístico e econômico para a região onde acontece. Será uma celebração única da exuberante música brasileira no centro do país e uma oportunidade fascinante de intercâmbio entre a produção musical local e os músicos convidados”, finaliza Ebinho Cardoso.

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