terça-feira, 24 de novembro de 2009
Próximo festival de bass em New Hempshire terá representantes brasileiros
Eu sempre falo que nosso melhor produto de exportação é a nossa boa música. Não tem nada parecido no mundo, tantas informações, culturas, raízes, misturas que fazem da música brasileira a melhor música do mundo.
Muita gente não concorda e não é raro eu ganhar de presente DVDs de medalhões do JAZZ mundial, com o comentário do tipo... "eles estão num nível bem acima..."
Genteeee, não é nada disso que estou falando...
Quando decidi levantar a bandeira da música instrumental popular brasileira há uns anos atrás e trabalhar por ela, eu tinha plena convicção do seu potencial. Eu não estou falando de nível técnico. Mesmo porque, estes caras que teoricamente "estão num nível acima", não enfrentam a realidade que vivemos no Brasil. Eles dispõe principalmente de tempo pra estudar e são mais bem pagos do que os músicos daqui. O que não os obriga a fazer gigs toda noite de um som que não é o deles, dar uma carga enorme de aulas, etc.
Minha intenção hoje aqui não é discutir a situação de nossa música instrumental. O motivo dessa introdução, é só pra dizer e afirmar que temos sim a melhor música do mundo. E isso ninguém pode nos tirar.
O povo brasileiro é musical por natureza e o que conseguimos transformar de nossa diversidade cultural em música é imbatível... E quem consegue não perder a brasilidade e a qualidade musical encanta os palcos do mundo inteiro.
Na semana passada, tivemos um festival de baixo em São Luis - MA - os nossos festivais de baixo, acabam sendo festivais de música instrumental com o baixo na linha de frente - e nesta última edição, como eu disse aqui, vieram três professores americanos, sendo um deles o responsável pela cadeira de baixo na Berklee, dar aulas e fazer apresentações no festival. Tenho certeza que muitos de vocês querem saber o resultado disso.
Em primeiro lugar, e isso pra mim é o mais importante, demos uma aula pra eles de musicalidade, respeito, hospitalidade, amizade, amor a música e ao contrabaixo.
Digo isso, porque, em uma de minhas conversas com o Jim(o professor da Berklee), ele mesmo disse que não esperava muito de nossos músicos... ele ainda disse... "talvez por arrogância, talvez por ignorância... mas o que vi aqui, mudou totalmente meu conceito."
E falava, falava, falava sem parar... elogiava tudo e também o quanto ficou impressionado com o público de um festival de baixo... mas isso até eu fiquei... 1600 pessoas... é mesmo de impressionar... mas isso a gente guarda pra nós... não precisamos falar com eles...
Depois disso, a consequencia inevitável... o convite para alguns dos baixistas presentes no festival de São Luis, ir pra New Hempshire em junho de 2010, participar do festival deles... yeeeehhh... uhuuuul...
é nóis... aos poucos ganhando espaço, e tendo a chance de mostrar pro mundo o poder de nosso contrabaixo.
Ficaram curiosos pra saber quem são os escolhidos??? Isso eu deixo pra outra hora...
só digo uma coisa... os dois baixistas que mais impressionaram os gringos, são absolutamente brazucas... têm a musicalidade extremamente brasileira... os estilos são bem diferentes... o que faz a coisa ficar mais interessante... pois demosntra mais nosso amplo cardápio musical... e ambos certamente irão representar bem o Brasil e ajudar a confirmar esta afirmação... nossa música é a melhor do mundo!!!
saudações baixisticas... brazilians musicians rules...
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Parabéns aos baixistas brasileiros e um reconhecimento: Obrigado ao amigo e embaixador do contrabaixo Ney Neto. Tão jovem mas com um poder de realização tão incrível que foi o primeiro a representar o Brasil nesse festival e mandou tão bem que abriu as porteiras pra todo mundo. Um ano depois foi com o Pixinga e em 2010 vai com mais gente ainda. Eu estava lá e vi o quanto Ney é respeitado por grandes músicos, como o Jim e até o Michael Manring.
ResponderExcluirParabéns pelo sucesso! Jorgera
Karla,
ResponderExcluirParabéns a você e a todos da produção pela realização do Festival. Foi excelente e os nossos baixistas estão num elevado nível técnico, sim. Nossa sonoridade é que é diferente em comparação ao jazz norte americano, por exemplo. Mas a música não é mesmo uma linguagem universal e não é exatamente por isso que há beleza em todos os gênero musicais, seja o jazz ou o própria música instrumental feita a partir das raízes do Brasil? O que importa mais, ao meu ver, é a forma como o músico se expressa a partir de seu instrumento, que sons tira dele. Para quem viu Ebinho Cardoso e Jim Stinnett tocar compreende claramente isso. Ali há alma e técnica, vituose, tudo junto.
Foi um prazer conhecê-la. Aguardo sua visita no Soblônicas.
Um abraço!
PARABÉNS PELO EVENTO, TENHO UM SONHO DE REALZAR UM FESTIVAL DE BAIXO AQUI NO SUL...
ResponderExcluirOi João Ricardo! Você é de onde no sul? Também quero fazer um evento de baixo no sul! São muitos baixistas talentosos na região que não são conhecidos em outras partes do Brasil! Ano passado fizemos em Carlos Barbosa - RS
ResponderExcluirSOU DE BLUMENAU (SC) AQUI TAMBÉM TEM DIVERSOS BAIXISTAS VAMOS FAZER ESSE SONHO SE TORNAR REALIDADE.
ResponderExcluirJoão Ricardo, me mande um email por favor com seu email, contatos atraves deste endereço abaixo:
ResponderExcluirhttp://www.baixobrasil.com/faleconosco
abs,
Karla Maragno